quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Brasília 2013

O lugar, Brasília. O ano, 2013.

Há algum tempo venho observando que as pessoas estão muito mais preocupadas com a qualidade de vida. É que a elevação na temperatura global tem gerado diversos distúrbios na natureza, infringido secas intermináveis e enchentes destruidoras, afetando diretamente a agricultura e a pecuária. Sem mencionar a devastação nas florestas, a crescente mortalidade da fauna marítima e extinção de muitas espécies da flora.

A conscientização (embora tardia) por parte de governos, organizações não governamentais e sociedade civil vem evitando uma situação que seria aterradora, ajudando a viabilizar projetos com soluções sustentáveis para a sobrevivência dos povos.
Aqui, a agricultura familiar, tão pouco difundida até tempos atrás, tornou-se hábito. E, que hábito saudável! Está claro que para melhorar nosso equilíbrio, temos que nos oferecer produtos isentos. Retornar ao puro, ao simples. Diminuir o passo e parar de "comer" contra o tempo. Deixar de mastigar por minutos as horas de prazer inconteste!

Devido a tudo isso, temos o aumento na expectativa de vida (ainda mais!), o tempo de serviço prestado foi prolongado voluntariamente, a previdência social foi quase extinta, substituída por outras garantias da sociedade organizada e a saúde pública passou a ser quase totalmente preventiva.

O nosso corpo é merecedor de longevidade com cada vez mais qualidade, pois tem mais disposição para o trabalho – o que se reflete diretamente na nossa auto-estima. Não é preciso serviço de saúde, nem tampouco previdência social, o bem estar físico e mental eleva a qualidade do trabalho e de vida. Você é o que você consome. E, ao consumir, você assina seu contrato com o tempo. Sendo 2013 ou 2007. 2001 ou 2031. Você faz o tempo que seu corpo tem, ou terá. Sempre teremos o poder da escolha.